O menino e o mundo, de Alê Abreu
Lembro que o meu olhar ficou aguçado quando vi o trailer de O menino e o mundo, facilmente fui conquistada a ir vê-lo no cinema. Ansiosamente aguardei entrar em cartaz e fui assistir no Arte Pajuçara numa tarde, onde no máximo haviam cinco pessoas na sala contando comigo.
Meus olhos não conseguiam processar tanta beleza ou acreditar nos detalhes, cores, leveza e encantamento que o filme me despertava. Mesmo assim fui vencida pelo cansaço e perdi uma parte do filme.
Recentemente (outubro 2015) exibimos no SESC Alagoas durante a semana da criança O menino e o mundo para um grupo de crianças pela manhã e pela tarde. Além de ter sido maravilhoso reassistir na duas sessões atentamente e descobrindo em cada uma ainda mais detalhes do filme, foi prazerosíssimo desfrutar da reação do público.
Hoje parei para ver o making of que vem no dvd, e assim tive pistas do processo de construção, saber que o menino atende por cuca, que foi criado pelo Alê Abreu com tanto carinho e liberdade, possibilitando a maturação desse mundo que não apenas é revelado pelos olhos do menino, mas como inunda e ilumina os olhos de quem aceita o convite de mergulhar nele.
Compreender as diferentes texturas e técnicas utilizadas, rememorar os sons, as cenas, a trilha, transpirar um pouco da inspiração e sinergia que compôs esse filme nenhum pouco minimalista ou singelo.
Confira o trailer:
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