O que me toca mais intensamente culmina em lágrimas, alegres ou tristes. Dificilmente passei por alguma situação muito boa ou muito ruim sem chorar. Acreditava que era uma fraqueza, excentricidade, bobeira, uma vez que ficava como a chorona da história.
Acredito que é como me fortaleço, amadureço, desabafo, para poder seguir, ter consciência de que as lágrimas não me paralisam, mas renovam. É muito mais desgastante fazer força para não chorar, empatar, não desaguar.
Com as lágrimas estou sendo sincera comigo, com o que sinto, e nem sempre entendo direito, com o que não consigo expressar de outra maneira (ou não me permito). Permito, e com o choro também vem a leveza. Ao fim das lágrimas uma nova energia pode e surge.
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