domingo, agosto 24, 2008

Só o senhor do Bomfim...

Queriamos tanto um reeencontro que depois de 4 meses acabamos foi nos desencontrando. Com isso cada um ficou do seu lado, com seus motivos e suas mágoas. Até q ele, esse tal bobo que me veio de presente, resolveu que nossa história não ia terminar assim.
Ele não deu trégua, e aos poucos foi quebrando os meus receios e degelando a minha "frieza". Sim, ele decidiu que o nosso reencontro finalmente iria acontecer. Meio que receoso e ainda com suas angústias esse foi o recado que ele mandou, "Vou aí te ver". E assim após 9 meses, ele começou a organizar o reencontro.

As dúvidas faziam de tudo para mantê-lo longe de mim, mas tinha um sentimento lá dentro, ou mais de um que fez ele persistir apesar de tudo e todos.
E eis que tinha que acontecer pequenos desencontros antes de sua chegada: 1- meu celular roubado; 2- ele não me ligou quando disse q ia; 3- me ligou quando eu não achei mais que ia; 4- achou q eu não estava empolgada com a vinda dele.

E eis que eu pego o ônibus p rodoviária, que por sinal os anjos permitiram q ele passasse rapidamente. Estava ansiosíssima e em estado de choque, era difícil acreditar que era real. Mas não foi difícil de reconhecer aquele "menino fofo de sorriso maroto e pés de prancha". Diz ele que eu fiz uma de minhas caras enigmáticas knd nossos olhares se encontraram. E depois foram os corpos que se aproximaram, em seguida os lábios timidamente.

E ali começava as nossas 24 horas de reencontro, onde eu poderia realizar-me ao carregá-lo pela mão, knd ele não tentasse se guiar sozinho. E que eu poderia sentir que não somos dois estranhos, só duas pessoas afetadas pela distância. Que a nossa química pode ser aprimorada mais uma vez. Pude provar a ele o quanto sua vinda significava para mim, através de palavras, caretas ou gestos. Que nós passamos mais uma madrugada em claro, relembrando e criando mais lembranças inesquecíveis.

Descobrimos o quanto é bem melhor implicar pessoalmente. Colocamos vários pontos nos is, de todas as nossas confusões ou quase todas. Percebemos que a internet nos deu liberdade de sermos íntimos sim, com ela ou sem ela. E sabemos que esse recomeço está só começando...