quinta-feira, junho 21, 2012

Dois pra lá, dois pra cá

Tem um tempo que não danço pra me acabar... Nem precisava necessariamente de convite, mas precisa de companhia. Até posso dançar pra me acabar sozinha, mas sem ter de quem achar graça ou sem ter quem ache graça, fica sem muita coisa.
Com certeza isso se reflete na ausência (momentânea?) de pessoas que gostem de dançar pra se acabar, ou que lembrem de me avisar quando irão fazê-lo.
Minha vida sem dança. Parece besteira viver sem dança, principalmente visto que não sou nenhuma talentosa dançarina. Não sei você, se gosta ou não de dançar...
Gosto muito, pois conheço o prazer que a dança proporciona, a sinergia do som, do corpo, a leveza de espírito, o sorriso dançante, a folia, momento em que nada mais importa só aquela entrega, aquele devaneio, aquela felicidade.
Muitos dos momentos mais felizes que já tive foram dançando.  
Tem um encantamento particular em dançar junto, quer esse junto seja a dois ou a muitos. A dois há a descoberta do passo, do conduzir e deixar-se conduzir. A muitos pode ser uma bagunça muito divertida,  uma sintonia entusiasmante, um compasso deslumbrante.
Quando se está encantado com um música, não há o que impeça de dançá-la, de tentar traduzir em movimentos tudo o que ela provoca em sua mente e corpo.
Muito mágico ver os dançarinos em ação.  
Mas o que eu quero mesmo é dançar pra me acabar...