Em 2004, aos 19 anos andei de trem em Maceió pela primeira vez. Como convite do professor Celso Brandão, numa da aulas de fotografia pelo curso de jornalismo. Para as pessoas do mundo todo que precisam pegar metrô, trem ou ambos, cotidianamente, a dificuldade é imaginar utilizar esse veículo como passeio.
E eis que viajar de trem para mim sempre foi um passeio fotográfico. Pois por mais que já tivesse planejado em pegar o trem como transporte, nunca o fiz. Principalmente visto que em Maceió o que sobrou da malha ferroviária funcionava principalmente para os moradores do trajeto Maceió-Lourenço Albuquerque.
Em Janeiro de 2010 realizei pela segunda vez o percurso de trem Maceió - Rio Largo, num passeio fotográfico com o grupo Ociosos da fotografia. E hoje ao deparar-me com as fotos não posso dissociar a lembrança da enchente de junho de 2010 que com certeza alterou muito da paisagem que pude fotografar.
E ao procurar saber como está a reconstrução e reativação da linha, ainda encontra-se a apatia, pois só após estes sete meses que as obras foram iniciadas. Ainda com a previsão animadora de finalização em nove meses.
"Cerca de três mil usuários deixaram de usar os trens todos os dias. A reclamação é geral, o trem está fazendo falta. As duas estações desativadas por causa da chuva, a Gustavo Paiva e a Lourenço de Albuquerque, serão reconstruídas. Sete meses após as chuvas que atingiram o estado de Alagoas, começou a movimentação de funcionários trabalhando no local." Fonte: Gazetaweb
Este é o ponto mais irreconhecível hoje, onde os trilhos foram arrancados
do chão ao forma-se uma cratera.
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