sábado, junho 30, 2007

Por causa do Nando Reis

Quem Vai Dizer Tchau?
Nando Reis

Quando aconteceu? Não sei
Quando foi que eu deixei de te amar?
Quando a luz do poste não acendeu?
Quando a sorte não mais soube ganhar?
NãoFoi ontem que eu disse não
Mas quem vai dizer tchau?

Onde aconteceu? Não sei
Onde foi que eu deixei de te amar?
Dentro do quarto só estava eu Dormindo antes de você chegar
Mas, não Foi ontem que eu disse não
Mas quem vai dizer tchau?

A gente não percebe o amor
que se perde aos poucos sem virar carinho
guardar lá dentro o amor não impede
que ele empedre mesmo crendo-se infinito
Tornar o amor real é expulsá-lo de você para que ele possa ser de alguém
Somos, se pudermos ser ainda
Fomos donos do que hoje não há mais
Ouve o que houve E o que escondem em vão
Os pensamentos que preferem calar
Se nãoIrá nos ferir o não, Mas que não quer dizer tchau.

________________________________________________

Me perguntei, "será q foi essa música?"
_
Eu sei que na hora q eu ouvi esse refrão que logo de cara eu entendi todo ao contrário, tipo...
(Como eu ouvi)
A gente não permite o amor
Que se perde aos poucos com o carinho
Guardar lá dentro o amor não impede
Que ele emprede mesmo crendo-se infinito
... Ah o resto foi normal

Sim, mas na hora q eu ouvi eu me perguntei se o seu medo teria sido contemplado por esse "Tornar o amor real é expulsá-lo de você para que ele possa ser de alguém", kkkkkkkkkkkkkkk, porque p mim foi como se eu recebesse uma ordem, muito louco....

domingo, junho 24, 2007

Partindo rumo ao nada


A Seta e o Alvo
Paulinho Moska Composição: Paulinho Moska e Nilo Romero
Eu falo de amor à vida, Você de medo da morte.
Eu falo da força do acaso E você de azar ou sorte.
Eu ando num labirinto E você numa estrada em linha reta.
Te chamo pra festa, Mas você só quer atingir sua meta.
Sua meta é a seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.
Eu olho pro infinito E você de óculos escuros.
Eu digo: "Te amo!" E você só acredita quando eu juro.
Eu lanço minha alma no espaço, Você pisa os pés na terra.
Eu experimento o futuro E você só lamenta não ser o que era.
E o que era?
Era a seta no alvo,Mas o alvo, na certa, não te espera.
Eu grito por liberdade,Você deixa a porta se fechar.
Eu quero saber a verdade E você se preocupa em não se machucar.
Eu corro todos os riscos, Você diz que não tem mais vontade.
Eu me ofereço inteiro E você se satisfaz com metade.
É a meta de uma seta no alvo,
Mas o alvo, na certa não te espera!
Então me diz qual é a graça De já saber o fim da estrada,
Quando se parte rumo ao nada?
Sempre a meta de uma seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.
Então me diz qual é a graça
De já saber o fim da estrada,
Quando se parte rumo ao nada?

Para não parar de escrever

Ela sempre gostou de escrever...
Escrevia para acalmar os pensamentos...
Escrevia para contar um pouco de sua vida a amigos tão queridos...
Escrevia para ajudar a organizar a sua memória...
E quando não escrevia, falava, e falava o que queria escrever ou escrevia sobre o que tanto já havia falado...

Mas ela sempre tinha as fases em que tudo o que mais precisava era escrever e isso era o que menos ela conseguia fazer... Por não parar e apanhar um pedaço de papel para fazê-lo, por esquecer de separar um tempo para isso, ou por estar superando algum acontecimento, entre outros...
E teve um há seis meses atrás que fez ela parar mais uma vez de escrever, pois fora a dor mais forte que ela já sentira, a ausência mais dolorida, a perda mais inesperada...
Passara um mês muito triste e aos poucos a tristeza foi passando, a saudade aumentando, mas ao menos as lembranças passavam a doer menos no nascer de cada dia...
Ela não parou de viver, mas para superar a dor precisou não resgistrar o que aconteceu, não escrever sobre ou não escrever principalmente sobre como os dias não eram mais tão felizes como haviam sido...
Mas ela que perdera uma felicidade tão intensa, descobria algumas pistas de tantas outras ao longo desses seis meses...
Os seus amigos voltavam de uma maneira tão intensa, ou mais, a ser o seu porto seguro, vivia uma fase de sintonia indescritível com eles, e fora superando aquela perda...
e tudo culminou para um novo despertar, tudo e um observador em especial, que através de palavras deu a ela tudo o que ela sempre duvidou que tinha... Deu a ela principalmente a liberdade de seguir com quem a queira acompanhar e/ou sem más companhias...
Era inevitável enxergar que ela entrava numa nova fase e que seguiria sozinha, ou com quem soubesse arrebatá-la ou com quem realmente quisesse seguir com ela, pois ela não olharia para trás, nem faria concessões, ou muito menos se preocuparia em perder o que nunca fora dela...

quarta-feira, junho 20, 2007

Através

O que ela esperava ao olhar com tanto afinco para aquele reflexo estampado no vidro?!
Sofria por não poder registrá-lo e ignorava que lá do outro lado alguém a contemplava através de seu olho de vidro e já a registrava há algum tempo e em algumas poses...
Era difícil explicar como ela via certas coisas por ângulos que outros não entendiam ou avistavam, e ela nem sempre podia registrá-los, sonhava em fotografar, mas não tinha uma camêra...
Não entendia porque aquela pessoa pensativa não a enxergava de camêra na mão a registrá-la com tanta presteza e admiração. Via o seu reflexo estampado no vidro formando junto com a pessoa distraída do outro lado uma figura só... A fotógrafa e as personagens de seu quadro ou de seu enquadramento, o fruto de seu contemplar, do seu olho de vidro, do seu olhar fotográfico...
A máquina já era a extensão de seu corpo, o reflexo era o vislumbrar de suas particularidades, o encatamento de curtir o observar pelo direito e pelo avesso...
Dentre algumas das fotos que foram feitas, a personagem emergia mais através da fotógrafa ou a fotógrafa englobava mais a personagem em seu reflexo. Estavam através do vidro, do reflexo, da lente, do obturador, dos pixels, uma através da outra.
Outra através da uma e uma através da outra, uma foto de cada lado, independente da personagem não estar com uma câmera, independente de que o registro do outro reflexo só estivesse presente em seu olhar... Estavam através do reflexo, e através de si mesmas...

terça-feira, junho 19, 2007

É o agora


Era tão mais fácil aceitar o que me oferecem, ou então não interferir no que acham que eu mereço.
Tão mais fácil contentar-se com o agora, sem comparar com o ontem e sem temer o que faltará ou virá a mais junto com o amanhã.
Melhor ainda seria contentar-se com o carinho que se recebe hj, sem ficar com a vontade de quero mais esticando a espera pelo dia seguinte.
Ou quem sabe não parar no meio de uma experiência encantadora ou de um momento maravilhoso para saber se aquela pessoa que o está dividindo com você, está na sua sintonia, se vai estar ao seu lado até quando ou se vai te entender p sempre.
Esquecer os anseios não é fácil, ser deliberadamente espontâneo é pior ainda...

Por um triz


Ligada aos outros por um triz, e esse triz é a escolha, escolha de fazer parte da vida de outra pessoa e deixar que ela faça parte da sua...
Sempre tem bons frutos mesmo quando não acaba bem.
Tem boas histórias mesmo que as lembraças ruins pesem mais.
Sempre tem novas histórias que vão complementar as anteriores ou preencher o espaço das novas mesmo.
Tem contato, e distância, tem coisas que surpreende e desagradam...
O importante mesmo é estar por esse triz sempre que valer a pena, pois quando passar do tempo ou do limite, as escolhas podem ser mudadas e devem ser mudadas...
Estou por vários "trizes" sempre...

domingo, junho 17, 2007

Definitivamente uma nova fase


Mais experiências, sorrisos e lágrimas...
Mais, muito mais sentimentos...
Mais fotografias, e mto mais fotográfica...
Mais inspiração e mto mais composições...
Mais eu, e muito mais sensível...
Mais segura de mim, e antes só do que mal acompanhada...
Mais certa do que eu quero, e vou seguindo o meu caminho...
Mais atrapalhada do que nunca, tantas coisas boas ao meu redor...
Mais criativa, quem sabe, pode ser que não...
Mais espontânea, sempre mais, inacreditavelmente mais...
Mais pessoas, carinho, trocas, beijinhos, abraços...
Mais, mais e mais, sempre mais

quinta-feira, junho 14, 2007

Livre, Leve e Solta...


Definitivamente me acordaram...
Só que foi tão bom, mas foi tão rápido que nem deu para agradecer ou para retribuir na medida, se é que haveria uma medida para isso...
O que foi já foi e o que não deu para ser é porque não o era, não era para ser...
E eu estou assim, hoje eu realmente sei quem eu sou, o que sou, e o que não sou, a ponto de sinceramente conseguir até definir se estão me ofendendo ou se apenas tentaram e falharam.
Potencializei, meus olhares, minhas palavras, meus sentimentos, minha confiança, meu pensamento e meu coração...
Libertei-me de mais alguns medos e até tentei enfrentar o medo dos outros, dá aos outros um pouco da força e da garra que hoje em dia eu deixo brotar dentro de mim...
O que realmente importa é isso, é a diferença que fez e faz na minha vida... Não só o meu despertar, como a minha vontade de viver, como saber que o que eu mais quero é o hoje, superando o ruim de ontem e do que ainda está por vir...
O que realmente importa é que eu escolhi, sozinha ou em conjunto...
eu sou, feliz ou triste...
Eu vivo, pulando ou me arrastando...
eu escrevo, inspirada ou sem inspiração...
Eu estou aqui, estou seguindo o meu caminho...

Urbanessências e Urbanesceres























Exposição que está montada na Pinacoteca da UFAL, até Julho, está imperdível...





segunda-feira, junho 11, 2007

Era um beijo?!


Conheciam-se há tempos, não eram amigos de infância, por muito pouco não o eram... Às vezes ela até se pergutava o que ele era para ela ou o q ela era para ele, pois tinha momentos em que vinha uma certeza de que eram amigos, já em outros pareciam meros desconhecidos...
E ela nunca sabia discernir se o que ela sentia tinha fundamentos ou não, ela sempre se confundia com as atitudes dele, as atitudes dela acabavam sendo confusas também.
Adorava conversar com ele, fazia as programações que ele a convidava sem pensar duas vezes, porém ele era de um jeito quando estavam sozinhos e não era do mesmo jeito quando haviam outras pessoas que eles conheciam.
E ela se perguntava se aquela queixa dela não era estranha, ou se realmente ele era diferente. Mas nunca se permitira em pensar nele como mais que um amigo, nunca soubera dimensionar os seus sentimentos por ele.
E agora os pensamentos em sua cabeça ainda estavam pior, acabara de vê-lo, e tiveram um momento tão espontâneo que ela sentiu vontade de beijar o rosto dele, mas não o fez. E eis que quando foram se despedir, ela pensou em dar-lhe dois beijos no rosto e ele quis dar um só, e nessa atrapalhação eles ficaram cara a cara e quase se beijaram. Porém ao vê-la tão hesitante, ele quis beijá-la, e quando percebeu que ele queria beijá-la e que ele se aproximava dela, ficou tão desconcertada que acabou virando o rosto.
Ambos trocaram sorrisos amarelos e nem falaram mais nada.
Ela esperou ele se afastar para correr o máximo que pode, sem nem saber p onde e sem nem saber de que corria ou p quem corria. E ao cansar-se, viu que não correra mais que dois quarteirões, embora parecesse uma eternidade, sentara-se no banco de uma praça e ficara ali refletindo. Lutando contra a vontade de ter deixado aquele beijo rolar, porque não, não sabia o que a empatava...
Deitou-se no banco, fechou os olhos e imaginou o beijo, tão bom, havia sido uma idiota, mas e agora... Ela finalmente permitiu-se sentir uma vontade enorme de correr para os braços dele, mas faltava coragem, e faltou mais ainda quando percebeu q para chegar em casa tinha que passar pela casa dele, de onde saíra correndo e para lado errado...

Queria que fosse sempre assim

Foto By Thalita Chargel


Queria poder deixar a minha espontaneidade falar por mim sempre...
se tem uma coisa que eu nunca me arrependo, nem me arrependi de ser foi espontânea. MAs isso não quer dizer que eu não sofri por ser essa espontaneidade, sempre se sofre, sendo ou deixando de ser, existindo ou se escondendo...
Pior ainda quando se escolhe sofrer... é uma escolha sim.
Assim como é uma escolha conhecer-se melhor e assumir o que se é, sim o q eu sou eu assumo, o q os outros dizem q eu sou eu peso e averiguo se realmente o sou...
Queria poder sempre deixar minha espontaneidade falar, mas tem momentos que ela não cabe, tem momentos em que ela não sabe o q fazer, e tem momentos que ela se esbalda e eu me esbaldo junto...


Falando sobre a foto: Tá muito engraçada, tá bonita, coisa de louco, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, mas tb vale dizer q eu to parecendo uma boneca, é espontâneo e é forçado, kkkkkkkkkkk

sexta-feira, junho 08, 2007

Querer sonhar


Foi como se ela tivesse virado um anjo só para lhe despertar com um beijo, sabia que estava sonhando, mas foi inacreditável acordar no meio de um beijo, e que beijo.
E para justificar aquela sensação de vazio surgiu a explicação do anjo, pois também era estranho ele ter acordado se sentindo tão leve, estava pisando em nuvens... Então, realmente fora um anjo, e que anjo.
Não costumava sonhar muito com momentos entrelaçados como aquele, como seria bom sonhar mais com beijos, carícias, entrelaçamentos, mas só imaginava mais isso acordado.
Era a segunda vez que ele sonhava com um beijo, que beijo, e foi engraçado lembrar da primeira vez... A mesma sensação de vazio, só que ele acordara do primeiro sonho muito revoltado, muito mais do que dessa vez. Fora há seis anos, naquela época não sabia manejar as frustrações, e acordar no meio do beijo daquele sonho querendo que fosse verdade, foi muito frustante, contudo deixou claro para ele o quanto ele queria estar com alguém, e que esse estar fosse recíproco, mas como conseguiria isso era mais difícil.
Era imaturo, e aquele sonho, com aquele beijo, com aquela pessoa que tanto parecia compreendê-lo e querer estar com ele, era tudo tão excitante. Como poderia não querer que aquele sonho fosse verdade...
E ficou com ele no pensamento, lembrava dele quando se envolvia com alguém, será que é ela? Não vira o rosto da pessoa do sonho, não costumava ver o rosto das pessoas em seus sonhos, reconhecia-os por sensações, ou por características, ou situações em que estavam, era como se já soubesse quem era, mas talvez ainda não a conhecesse, e tudo o que mais queria era conhecê-la, será que era ela?
E então seis anos, algumas muitas frustações e tentativas depois, ali estava ele, e este sonho que tinha de parecido com o outro o beijo e ter acordado no meio dele, foi com outra pessoa, foi em outra situação e vinha com muitas frustações e ressalvas, mas o beijo, que beijo, fora um anjo...
E como fazer esse anjo decair, como trazer ela para perto e retribuir por ter lhe deixado tão leve, por demonstrar tanto carinho naquele beijo, por ter deixado ele acordar com uma sensação tão boa...

By Naninha e by me



















quinta-feira, junho 07, 2007

Como não dizer

Boa Sorte / Good Luck
Vanessa Da Mata
Composição: Vanessa da Mata

É só isso
Não tem mais jeito
Acabou, boa sorte

Não tenho o que dizer
São só palavras
E o que eu sinto
Não mudará

Tudo o que quer me dar
É demais
É pesado
Não há paz

Tudo o que quer de mim
Irreais
Expectativas
Desleais

That’s it
There is no way
It over, Good luck

I have nothing left to say
It’s only words
And what l feel
Won’t change

Everything you want to give me
It too muchIt’s heavy
There is no peace

All you want from me
Is’nt real
Expectations

Tudo o que quer me dar
É demais
É pesado
Não há paz

Tudo o que quer de mim
Irreais
Expectativas
Desleais

Mesmo, se segure
Quero que se cure
Dessa pessoa
Que o aconselha

Há um desencontro
Veja por esse ponto
Há tantas pessoas especiais

Now even if you hold yourself
I want you to get cured
From this person
Who poisoned you

There is a disconnection
See through this point of view
There are so many special people in the world
so many special people in the world in the world
All you want
All you want

Tudo o que quer me dar /Everything you want to give me
É demais / It too much
É pesado / It’s heavy
Não há paz / There is no peace

Tudo o que quer de mim / All you want from me
Irreais/ is’nt real
Expectativas / Expectations
Desleais

Now were Falling into the night
Um bom encontro é de dois


Amado
Vanessa Da Mata
Composição: Vanessa da Mata

Como pode ser gostar de alguém
E esse tal alguém não ser seu
Fico desejando nós gastando o mar
Pôr do sol, postal, mais ninguém

Peço tanto a Deus
Para esquecer
Mas só de pedir me lembro
Minha linda flor
Meu jasmim será
Meus melhores beijos serão seus

Sinto que você é ligado a mim
Sempre que estou indo, volto atrás
Estou entregue a ponto de estar sempre só
Esperando um sim ou nunca mais

É tanta graça lá fora passa
O tempo sem você
Mas pode sim
Ser sim amado e tudo acontecer

Sinto absoluto o dom de existir, não há solidão, nem pena
Nessa doação, milagres do amor
Sinto uma extensão divina

É tanta graça lá fora passa
O tempo sem você
Mas pode sim
Ser sim amado e tudo acontecer

Quero dançar com você
Dançar com você
Quero dançar com você
Dançar com você

terça-feira, junho 05, 2007

Uma nova história


Ela nunca mais foi a mesma depois daquela foto...
Como alguém podia parecer tão diferente através da lente de sua câmera.
Ele nunca quis chamar a atenção dela, mas sempre se manteve ao seu lado, mesmo sabendo que até então ela não o enxergava...
Pois é, até então, já que depois daquele clique foi como se tivessem tirado a venda dos olhos dela, e pode enxergá-lo diferente.
Mas era o dia do casamento dele, e ele sorria para ela, mas ela não era a noiva. Tirara as fotos durantes toda a cerimônia sem problema, achara que eles formavam um belo casal.
Contudo, após fazer as fotos da noiva em separado, teve um momento de descontração com ele, e fez muitas fotos só dele. Ele sorria e só queria saber de ser fotografado por ela... Em algum momento ela percebeu que aquele sorriso dele nunca fora tão intenso e expressivo, e durante toda a cerimônia ele estivera sério, mas ali sorria como se estivesse diante de sua felicidade. Depois dali passou a cortar a noiva nos enquadramentos, esquecia que ali para ela estava um casal posando.
Precisou parar um momento em uma mesa vazia, respirar fundo, olhar com atenção para ter certeza de que não estava exagerando, de que nunca tinha sido tão amadora, e não podia mais continuar o seu trabalho, mas também não podia resolver nada com ele, ali.
Tantas situações ficaram claras em sua cabeça. Todas as palavras que antes eram só demonstração de carinho, ganharam o peso da paixão que eram expressos pelo olhar e pelo sorriso que ele sempre dedicou p ela, mas q só ficou irrefutável através da lente da câmera...
O que podia fazer agora, ele estava casado, e ela nem sabia o que sentia mesmo por ele...
Ele percebeu que ela havia sumido, encontrou-a ali isolada e percebeu o desconcertar dela perante sua presença. Compreendeu que finalmente os sentimentos que ele tanto cultivava em silêncio haviam chegado aos ouvidos ou a vista dela de alguma maneira.
Chamou-a a um canto, e disse: "É o que eu sinto por você sempre foi mais forte do que eu poderia expressar... E eu sempre soube que não seria fácil para você conviver com isso... Melhor assim, não se preocupe, eu vou ser feliz com ela, e vou continuar lhe amando sim..."
Ele nunca tinha visto o rosto dela tão desolado, e pela primeira vez na vida, teve coragem de realizar o seu desejo mais profundo, abraçou-a, delicadamente acariciou seu rosto e deixou que os seus lábios finalmente lhe demonstrasse o quanto a amava...
Era um beijo de despedida, mas porque não ser alguns ou alguns muitos beijos. E beijou-a, beijou como se a sua vida se resumisse somente àquele momento...
Ela entregou-se tanto quanto ele, e ficou mais desolada ainda, quando ele sem acrescentar mais nada, parou para contempla-la, acariciou o seu rosto, como se quisesse guarda só mais aquele momento e afastou-se como quem sabe que nunca mais vai voltar...

segunda-feira, junho 04, 2007

Sintonia

Uma semana em suspenso...
Pensamento dividido entre o que houve, o que pode haver ou o que não poderá...

Cada dia um pouco mais ou um pouco menos de sintonia
Mas como surge essa sintonia?!

talvez da troca que um sentimento permite,
talvez da vontade de conhecer alguém tão especial,
talvez do intuito de provar que poderia dar certo,
talvez por descobrir uma cumplicidade tão maravilhosa,
talvez, entre tantos outros talvez, é justamente o talvez que persiste

Falta saber se a próxima fase será de persitência dessa sintonia...
Quem somos? Onde estamos? para onde vamos?