quinta-feira, setembro 18, 2008

Em águas revoltas

Vai que foi efeito da temporada de chuva, e mesmo com sombrinha, com capa e até com bote, seria difícil de sair inteira depois de um transtorno, não não foi um tornado, foi uma crise que invadiu julho que ainda persiste até estes dias de setembro.
Tudo começou com um tentativa de vida dupla, ou quase tripla. Desde março que eu estive em contato com um projeto jurídico, teve contatos em abril, reuniões em maio e silêncio em junho, até ressurgir em julho e exigir que eu me dedicasse a isso diariamente. E ainda mais desde o começo de maio que um Olhar Brasil havia se instalado por aqui, e eu nele embarquei para acompanhar perplexa, curiosa e empolgada. Porém na última semana de maio eu tinha aceitado o convite de ser uma saudavel subversiva, o que fez de junho um mês intenso entre burocracias, planejamentos e sonhos, e julho parecia que ia ser assim também.
E eis que na terceira semana de julho, a minha vida se concentrava nesses três intuitos, preocupações e possibilidades de um Olhar Circular, de um Olhar Brasil e de um mundo jurídico.
E não sei se foi por esta junção que eu passei um sábado inteiro com dor de cabeça. Como não gosto de tomar remédio e imaginei que era cansaço fui dormir cedo. E eis que no outro dia de manhã seria o primeiro dia de minha tormenta. Onde eu faria uma parceria inesperada com uma tontura inexplicável, e além disso, teria pseudos diagnósticos, e ganharia a suspeita de labirintite e de distúrbio da tireóide, mas que ao fim de três semanas adoentadas tudo não passaria de uma tempestade psicossomática.
Talvez fosse o meu corpo digerindo o amadurecimento de minha fase adulta, de meu estar no mundo sem muito rumo e correndo contra muitas marés.
E esta foi só a primeira etapa, pois ao tentar me recompor do psicossomático, levei uma rasteira da maldade do mundo, e fui assaltada pela primeira vez na vida.
Dois sustos, e o que a tormenta psicossomática me fez foi ficar convalescente em casa, já a tormenta da doença do mundo me deixou convalescente dentro de mim.
Não sei mais necessariamente a dimensão do meu medo.
Antes eu tinha medo de ficar doente, tinha medo de ser assaltada, e de me ver numa situação financeira difícil, o que foi a terceira etapa dessa história.
Pois toda a minha família está numa fase muito complexa em termos financeiros.
E eu não sei muito bem que planos fazer, que medidas tomar ou como me precaver.
Eu sei que peço a Deus que esta tormenta seja superada completamente, e torço por uma bela e amistosa abonança.

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